Clínica de Otorrino e Otoneuro

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Efeitos do Clima na Saúde

Durante o inverno, geralmente chove menos, o que torna o ar mais seco e poluído o que pode afetar a saúde, especialmente dos idosos e crianças com problemas respiratórios

1-    Efeitos mais comuns do ar seco e poluído na saúde:

  • ressecamento de mucosas do nariz e da garganta
  • nariz entupido e sangramentos nasais, tosse, crises de rinite e asma
  • piora de doenças respiratórias pré existentes como asma, rinite, sinusite, bronquite, enfisema.
  • irritação dos olhos por ressecamento, com vermelhidão e ardência, sensação de areia nos olhos, coceira

2-    O que fazer para se proteger:

  • evite exercícios físicos, caminhadas ou corridas em vias de grande movimento.
  • beba maior quantidade de líquidos, especialmente crianças e idosos ou se costuma permanecer em ambiente com ar condicionado
  • evite aglomerações; em casa evite tapetes, carpetes e cortinas
  • não tome banhos com água muito quente, pois provoca ressecamento da pele; procure utilizar cremes hidratantes e protetores labiais
  • umidifique o ambiente com umidificadores, toalhas molhadas ou recipientes com água
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Ronco e Apnéia do Sono

Ronco é o barulho proveniente da vibração dos tecidos moles da faringe. Ele acontece quando fazemos muito esforço para respirar e, por isso, o ar passa com maior resistência. Esse barulho, muitas vezes, atrapalha o sono do companheiro (a) e causa constrangimento para o próprio paciente.

 Ao contrário do que muitas pessoas acham, não é normal acordar cansado, com dor de cabeça ou sentir muita sonolência durante o dia. Quando isso acontece o ronco pode estar acompanhado de doenças mais sérias, como a síndrome de resistência de vias aéreas superiores ou a apnéia do sono, que causam fragmentação do sono e/ou alteração na oxigenação do sangue.

A apnéia é a interrupção na passagem do ar pela via aérea. Durante a pernoite, ela é conhecida como apnéia do sono. É uma pausa na respiração enquanto dormimos. Essa pequena pausa na respiração leva a alteração na oxigenação no sangue e liberação de substâncias que aumentam os batimentos cardíacos, a pressão arterial e causam um breve despertar (que muitas vezes nem é percebido). Se esses eventos ocorrem muitas vezes durante o sono aumentam os riscos de doenças cardiovasculares e pioram a qualidade do sono podendo levar a sonolência diurna, queda no rendimento e até problemas de humor.

Em qualquer um dos casos, ronco ou apnéia, é importante ter uma avaliação médica. Existe um tratamento individualizado para cada paciente.

Sinais de que você pode ter apnéia do sono:

  • Ronco
  • Sonolência excessiva mesmo após uma noite de sono
  • Acordar com dor de cabeça
  • Acordar com o próprio ronco ou sensação de sufocamento
  • Pausa na respiração durante o sono observada por acompanhante
  • Sono fragmentado

Quem tem mais risco de desenvolver apnéia do sono?

  • Homens acima dos 50 anos
  • Mulheres após menopausa
  • Obesos principalmente se tiver aumento da circunferência do pescoço (“papada”)
  • Pessoas com alterações craniofaciais (alteração na proporção da maxila ou mandíbula)
  • Condições associadas: tabagismo, uso de bebida alcoólica, refluxo, alterações hormonais

Consequências da apnéia do sono

  • Associação com doenças cardiovasculares: hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, arritmias, doença coronariana,
  • Aumento risco de mortalidade por doença cardiovascular
  • Doenças metabólicas como resistência a insulina
  • Diminuição de atenção, memória e funções executivas
  • Aumento de risco para acidentes automobilísticos e de trabalho
  • Sonolência excessiva diurna
  • Diminuição do rendimento no trabalho
  • Diminuição de qualidade de vida

Ronco em criança é normal?

O ronco é resultado da dificuldade do ar em passar pelas vias aéreas superiores, principalmente nas regiões de garganta e do nariz. Na criança, é provocado principalmente por aumento das amígdalas e/ou das adenóides. Outros fatores que pioram o quadro são rinite alérgica, asma, obesidade, alterações na formação do crânio ou da face, doenças sindrômicas e doenças neuromusculares. Se o ronco ocorre na maioria das noites pode prejudicar o sono e a qualidade de vida da criança.

Como a presença de ronco em crianças está muito associada a obstrução nasal e aumento das amigdalas e adenoides outros sintomas podem estar associados. As crianças também podem apresentar irritação nasal e coriza, respirar de boca aberta, dificuldade para mastigar ou engolir alimentos mais consistentes, baba no travesseiro, sono agitado e dor de cabeça pela manhã.

Principais sintomas associados 

  • Sono agitado
  • Infecções de repetição (amigdalites, otites, sinusites)
  • Respiração bucal
  • Alteração no crescimento da face, na saúde bucal e na postura
  • Alteração no crescimento/desenvolvimento
  • Enurese (xixi na cama)
  • Sonolência ou agitação excessiva durante o dia
  • Alteração de memória ou aprendizado

Por ser muito frequente nas crianças com idade entre três e 10 anos, muitas vezes é visto como sendo normal. Mas o ronco, sono agitado ou qualquer alteração durante a noite merecem atenção dos pais e médicos. O ronco também pode estar associado a apnéia do sono em crianças e nesses casos as consequências podem ser mais sérias, levando até o risco de complicação cardíaca e pulmonar em casos graves.

Na dúvida, fale com o médico

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O que você precisa saber sobre a Audição e a Surdez

O que é a Audição e como ela se processa?

A Audição é um dos mais importantes dos nossos cinco sentidos. Ela consiste na captação dos sons externos pelos nossos ouvidos, que transformam o estímulo sonoro em estímulo elétrico. Este estímulo elétrico, através do nervo auditivo, é encaminhado para áreas específicas do cérebro, que vai analisá-lo para nosso entendimento.

E a Surdez? Quais os principais tipos e causas?

Surdez é a perda parcial ou total da Audição. A grande maioria das causas esta relacionada a alterações do ouvido. Podemos dividir as perdas auditivas em dois grandes grupos:

1- Surdez de Transmissão- quando as estruturas do chamado ouvido médio estão comprometidas; por exemplo perfurações de membrana timpânica ou alterações dos três ossículos do ouvido (martelo, bigorna e estribo). Geralmente são decorrentes de problemas infecciosos e inflamatórios do ouvido, as otites em geral.

2- Surdez Neuro Sensorial- neste caso o comprometimento ocorre nas estruturas do ouvido interno, no nervo auditivo e nas células nervosas. Esta surdez pode ocorrer por diferentes motivos: desde causas genéticas, já nos primeiros anos de vida, ou durante a vida, como por exemplo, por exposição exagerada a sons elevados. Frequentemente é decorrente do desgaste natural das células nervosas pelo processo de envelhecimento, é a chamada presbiacusia.

Qual é o impacto da perda auditiva e qual a importância de se procurar um médico?

Mesmo perdas auditivas não acentuadas podem ocasionar dificuldades na discriminação das palavras. É a situação em que a pessoa “ouviu mas não entendeu”. Esta dificuldade de ouvir, ou então, de compreender o que foi dito, compromete de forma severa e negativa o convívio social. Á comum a pessoa com surdez se “conformar” com esta situação e se isolar de amigos e familiares. Em idosos isto pode colaborar para o aparecimento de quadros depressivos e até distúrbios cognitivos como as demências em geral.

É fundamental a avaliação do paciente pelo médico otorrinolaringologista. Numa consulta habitual, o médico, através do exame do ouvido e de exames auditivos, poderá chegar a um diagnóstico preciso da causa da surdez e, assim, orientar a melhor forma de tratamento.

Como se pode tratar e reabilitar um paciente com Surdez? 

Através do diagnóstico feito pelo médico otorrino define-se o tratamento.

Os pacientes com Surdez de Transmissão têm grandes possibilidades de recuperar a perda auditiva através de tratamentos ou por meio de cirurgias. Na Surdez Neuro Sensorial o tratamento visa reabilitar a audição por meio de próteses e aparelhos auditivos.

Os avanços da medicina, apoiada pela grande evolução dos recursos tecnológicos, permite grandes benefícios para todos os casos de surdez. Os atuais aparelhos auditivos, quando adaptados por profissionais fonoaudiólogos especializados, quase sempre são bem aceitos por todos os pacientes, inclusive os mais idosos, que acabam por adquirir uma grande melhora na sua qualidade de vida.

Como podemos cuidar de nossa audição e prevenir a perda auditiva?

Todo e qualquer problema infeccioso e inflamatório do ouvido, em qualquer idade, deve ser prontamente combatido e tratado pelo médico. A manutenção de uma “saúde auditiva” pressupõe cuidados pela vida toda. Evitar exposições prolongadas a sons mais intensos, administrar o ruído no ambiente de trabalho e controlar a intensidade do som em equipamentos sonoros, em especial os fones de ouvido, deve ser a nossa rotina.

O ouvido irá refletir nosso estado de saúde geral. Os cuidados básicos com saúde vão permitir uma vida mais saudável e uma audição mais duradoura.

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O que saber sobre tubos de ventilação

As dores de ouvido são muito comuns na infância e na sua maioria se resolvem de forma espontânea (virais) ou com uso de antibiótico (bacterianas). Às vezes essas infecções se tornam crônicas e podem levar a problemas de audição, comportamento e distúrbios de fala. Nesses casos a inserção de tubo de ventilação deve ser considerada.

O que são tubos de ventilação?

São pequenos cilindros colocados na membrana timpânica para permitir aeração da orelha média. Eles são feitos de Teflon e são de dois tipos básicos: curta permanência e longa permanência. Os de curta permanência são menores e permanecem no lugar por um período de seis meses a um ano antes de serem expelidos pelo próprio corpo. Os de longa duração são maiores e têm rebordo que asseguram seu posicionamento por um longo período. Eles podem cair por conta própria mas a sua remoção cirúrgica é frequentemente necessária.

Quem precisa desses tubos e por quê?

Os tubos de ventilação são recomendados quando a pessoa tem otites de repetição ou perda auditiva devido a persistência de líquido na orelha média. (otite com efusão). Isso ocorre com mais frequência em crianças mas pode se apresentar em adolescentes e adultos e levar a problemas de fala e equilíbrio, perda auditiva e mudanças na estrutura da membrana timpânica. Outras condições menos comuns que podem levar à inserção dos tubos são malformação da membrana timpânica ou tuba auditiva, síndrome de Down, fenda palatina, barotrauma (dano em orelha média causado por alteração de pressão atmosférica como vôos ou mergulhos).

A inserção do tubo reduz o risco de otites no futuro; melhora a perda auditiva causada pelo fluido no ouvido; melhora problemas na fala ou equilíbrio; melhora comportamento e problemas de sono causados pela otite crônica.

Como os tubos são inseridos?

Eles são inseridos por meio de cirurgia chamada miringotomia. É realizada uma incisão (furo) na membrana timpânica, sob visão do microscópio, para a inserção do tubo que permite a ventilação da orelha média.

Possíveis complicações

A miringotomia com inserção de tubo de ventilação é um procedimento muito comum e seguro com mínimas complicações. As possíveis complicações são:

  • Perfuração: Pode ocorrer   se um tubo de longa permanência for removido e o furo na membrana timpânica não fechar. Essa perfuração pode ser fechada por meio de uma timpanoplastia.
  • Cicatriz: Qualquer irritação na membrana timpânica (infecções de repetição) incluindo repetidas inserções de tubo podem causar cicatriz que é chamada de timpanosclerose. Na maioria dos casos eles não causam nenhum problema.
  • Infecção: Infecções de ouvido ainda podem ocorrer na orelha média ou ao redor do tubo. No entanto elas são menos frequentes, causam menos perda auditiva e são fáceis de tratar.
  • O tubo cair muito cedo ou permanecer por muito tempo: Se o tubo cair muito cedo o fluido pode voltar para a orelha média e novo procedimento pode ser necessário. Tubos que permanecem muito tempo podem resultar em perfuração de membrana timpânica ou pode ser necessária a sua remoção cirúrgica.

O que acontece durante a cirurgia?

O paciente é submetido a uma anestesia geral, alguns adultos podem tolerar o procedimento sob anestesia local. A miringotomia é realizada e o líquido da orelha média é aspirado, em seguida o tubo é inserido nessa perfuração.

Quando o paciente (geralmente crianças) têm otites de repetição pode ser necessário proceder à remoção da adenóide durante o mesmo procedimento.

O que acontece após a cirurgia?

Geralmente o paciente não sente dor no pós operatório. A perda auditiva gerada pela presença de fluido na orelha média é resolvida imediatamente pela cirurgia.

Não é aconselhável banho de imersão ou mergulho enquanto estiver com o tubo no ouvido.

Qualquer dúvida deve ser retirada com o médico otorrinolaringologista.

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O que saber sobre otite externa aguda

A otite externa aguda, também conhecida como otite do nadador, é a dor de ouvido causada por inflamação, irritação ou infecção da pele do canal do ouvido. Os sintomas, incluindo coceira, frequentemente ocorrem após acúmulo de água ou umidade no ouvido que pode proporcionar disseminação de bactérias ou fungos pelo local. Essa condição pode ocorrer em pacientes de qualquer idade que tenham entrado em contato intenso com água.

O que causa a otite externa?

Uma fonte comum de infecção é o aumento de umidade acumulado no conduto auditivo proveniente de banhos, chuveiros, natação ou ambientes muito úmidos. Quando a água está acumulada no conduto, bactérias da própria pele do canal se multiplicam causando infecção principalmente se a pele estiver arranhada. O tratamento consiste em redução da dor, prevenção da disseminação da infecção e eliminação de qualquer efeito que isso possa ter na audição.

Outros fatores que contribuem para otite externa:

  • Contato com bactérias excessivas que podem estar presentes em ofurô ou águas poluídas.
  • Limpeza excessiva do conduto com hastes flexíveis.
  • Dano à pele do canal auditivo externo após irrigação para remoção de cerume.
  • Um corte na pele do conduto.
  • Uso de aparelhos auditivos.
  • Outros problemas da pele que afetam o conduto auditivo externo como eczema, seborréia ou irritação por agentes químicos como sprays de cabelo ou tinturas.

Quais são os sinais e sintomas?

Os sintomas mais comuns são coceira no ouvido e dor que piora quando ocorre manipulação da orelha. Outros sintomas e sinais incluem:

  • Sensação de ouvido tampado.
  • Drenagem de secreção pelo ouvido.
  • Febre (mais raro).
  • Dificuldades auditivas.
  • Dor intensa que vai da orelha ao pescoço, face ou lateral da cabeça.
  • Gânglios aumentados ao redor da orelha ou na região superior do pescoço. Vermelhidão e edema da pele ao redor do ouvido.

Por que as pessoas pegam essa doença?

Uma orelha que coça e dói pode ser causada por fungos ou alergias, mas mais frequentemente isso resulta de dermatite crônica (inflamação da pele) do canal do ouvido. Otorrinolaringologistas são os médicos indicados para prescrever o tratamento que seja com gotas no ouvido, cremes ou pomadas para tratar o problema.

Dicas de prevenção

  • Uma orelha seca tem menor chance de ser infectada, então use uma toalha seca ou secador de cabelo para secar suas orelhas após natação ou banho.
  • Tenha cuidado de limpar suas orelhas periodicamente com um otorrinolaringologista se você tem coceira nas orelhas, ou uma cera descamativa ou muito cerume.
  • Não use hastes flexíveis para remover cerume. Isso leva a acúmulo de cera e sujeira no ouvido, remove a camada protetora de cerume e irrita a pele do conduto auditivo, criando ambiente favorável à infecção.
  • Não coloque grampos de cabelo, chaves ou qualquer outro objeto dentro dos ouvidos. Isso pode causar arranhões na pele e introduzir bactérias e fungos no local.

Para avaliação da queixa o médico irá observar vermelhidão e inchaço do conduto auditivo. Também pode ser feita coleta de material para cultura se você tiver infecções de repetição.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da otite externa é feito com limpeza cuidadosa do local e gotas otológicas. A não ser que a infecção tenha se espalhado para além do conduto auditivo, antibióticos via oral não são necessários. Corticóides ajudam a reduzir a inflamação e o inchaço.

Como as gotas otológicas devem ser aplicadas?

  • Alguém deve pingar as gotas no seu ouvido (se possível).
  • Você deve deitar com o lado afetado para cima.
  • Após aplicar as gotas deve-se puxar a orelha com as mãos para ajudar que as gotas cheguem ao fundo do conduto.
  • Depois de aplicar a medicação é necessário permanecer nessa posição deitada por poucos minutos.

Se o conduto estiver fechado devido ao edema pode-se colocar uma esponja ou curativo no canal para que a medicação tenha efeito. Antibióticos por via oral podem ser prescritos se a infecção se espalhar para além do conduto ou se o paciente tem outra condição como diabetes que pode favorecer complicações. Corticóides podem ser usados para reduzir edema. As consultas de seguimento são importantes para permitir a limpeza adequada do local e monitorar a melhora do quadro. Com tratamento adequado a maioria das infecções melhoram em 7 a 10 dias.

Com a melhora da infecção a audição usualmente volta ao normal. Caso isso não ocorra o otorrinolaringologista deve ser consultado.

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O que saber sobre cerume

Por que o ouvido produz cerume?

Cerume funciona como uma capa protetora para a pele do conduto auditivo. É saudável e importante a sua produção. A ausência de cera pode levar à secura da pele e coceira local.

Normalmente os condutos auditivos são auto limpantes, a cera produzida na parte mais interna do conduto migra para a parte externa do conduto. Esse cerume fica seco, esfarela e cai sem que percebamos.

O cerume NÃO é produzido na parte mais profunda do conduto auditivo (próximo à membrana timpânica), mas sim na parte mais externa do canal. Dito isso, se o paciente tem cerume bloqueando essa região mais profunda é sinal de que houve uso de hastes flexíveis para tentar “ limpar” os ouvidos ou uso de outros instrumentos que empurram a cera para próximo à membrana timpânica.

Como limpar os ouvidos?

Em circunstâncias ideais os condutos auditivos não deveriam ser limpos nunca. No entanto às vezes a limpeza se torna necessária quando há bloqueio do canal por excesso de cerume. Nessas situações o ideal é procurar um Otorrinolaringologista para proceder o exame do ouvido e, se constatado excesso de cerume, realizar a limpeza. No dia a dia pode-se limpar a orelha com pano úmido mas nunca inserir nada dentro do conduto auditivo.

Por que não posso usar hastes flexíveis para limpar a cera?

Bloqueio do conduto auditivo por cerume é uma das causas mais comuns de perda auditiva. Geralmente ele é causado quando tentamos limpar o ouvido com as hastes flexíveis. Na maioria das vezes elas empurram o cerume para o fundo com conduto causando o bloqueio do mesmo.

A orelha externa é uma parte do ouvido parecida com um funil composta do pavilhão auricular e do conduto auditivo externo (a abertura do canal que leva até a membrana timpânica). O conduto auditivo vai ficando mais estreito à medida que fica mais profundo. A pele do conduto possui glândulas especiais que produzem a cera. Esse cerume tem a função de evitar que a poeira / sujeira atinjam a membrana timpânica. Normalmente a cera se acumula um pouco, seca e então cai da orelha carregando a sujeira.

Quais são os sintomas do acúmulo de cera? 

  • Perda auditiva parcial, pode ser progressiva.
  • Zumbido, barulho no ouvido
  • Dor/ incômodo no ouvido
  • Sensação de ouvido cheio, pressão nos ouvidos.
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Amígdalas e adenóide, o que saber

As amígdalas e a adenóide são a primeira linha de defesa do nosso corpo. Elas testam as bactérias e viroses que entram no corpo a partir da boca ou nariz, sob risco de se infeccionarem, para criar memória imunológica. Às vezes elas podem perder essa função sendo causa de obstrução das vias aéreas ou de infecções de repetição.

O que são amígdalas e adenoide?

As amígdalas são duas massas de tecido linfático que ficam no fundo da garganta. A adenóide é o mesmo tipo de tecido mas fica na região de rinofaringe, atrás do nariz, e não é visível ao exame da boca sendo necessários outros exames para sua avaliação.

O que afeta as amígdalas e adenoide?

Os problemas mais comuns são infecções recorrentes e aumento significativo causando obstrução de via aérea, distúrbios do sono e dificuldade na deglutição.

Abscesso periamigdaliano, amigdalite crônica e formação de caseum (massinhas brancas que se formam nas amígdalas) também afetam esses órgãos tornando-os inchados. Tumores são raros, mas podem ocorrer.

Quando devo procurar um médico?

O médico deve ser consultado quando aparecerem sintomas comuns de infecção ou aumento do tamanho das amígdalas e adenóide.

Além da história clínica e do exame físico da cabeça e pescoço, outros testes podem ser feitos:

  • Coleta de cultura da garganta – teste rápido, realizado mais frequentemente em hospitais.
  • Exames de imagem como rx cavum ou nasofibroscopia para avaliar tamanho da adenóide.
  • Exames de sangue para detectar processos infecciosos como mononucleose.

Como as doenças das amígdalas e adenóide são tratadas?

Infecções bacterianas são tratadas com antibióticos. Às vezes a remoção cirúrgica das amígdalas/ adenóide é recomendada, caso haja infecções de repetição apesar da terapia com antibióticos, ou obstrução nasal e roncos, devido ao aumento no tamanho desses órgãos.

Infecções crônicas podem afetar outras áreas como a tuba auditiva (comunicação entre o nariz e o ouvido). Isso pode levar a otites de repetição e perda auditiva.

Nos adultos a possibilidade de tumores pode ser outra indicação de cirurgia.

Amigdalite e seus sintomas

  • Inchaço das amígdalas.
  • Vermelhidão da região.
  • Placas amareladas/ esbranquiçadas sobre as amígdalas.
  • Voz abafada devido ao inchaço.
  • Dor / desconforto ao deglutir.
  • Aumento de gânglios no pescoço.
  • Febre.
  • Mau hálito.

Aumento da adenóide e seus sintomas

  • Dificuldade em respirar pelo nariz.
  • Voz anasalada.
  • Respiração ruidosa durante o dia.
  • Infecções de ouvido de repetição.
  • Roncos.
  • Parada da respiração (apneia) durante o sono.

Como se preparar para cirurgia

Algumas orientações gerais sobre o procedimento são:

  • Será submetido a anestesia geral.
  • Serão solicitados alguns exames pré operatórios.
  • Deve-se suspender uso de aspirina e medicações similares ao menos uma semana antes do procedimento (caso não seja possível deve-se conversar com o médico).
  • O jejum é de 8 horas e é absoluto, incluindo consumo de água, devido ao risco para a anestesia.
  • Após o procedimento o paciente permanece numa sala de recuperação até ser encaminhado para o quarto. Esse tempo varia de pessoa para pessoa.
  • Após a cirurgia alguns sintomas podem ocorrer e são comuns como dificuldade em deglutir, febre, náusea/vômito, dor de ouvido.

Sempre que surgir dúvida o médico deve ser consultado para esclarecimentos.

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Orientacoes gerais pré-operatórias

Com o intuito de orientar quanto a condutas do que fazer antes de uma cirurgia e esclarecer as dúvidas mais comuns, seguem algumas orientações gerais visando reduzir o risco de complicações cirúrgicas.

  • Tomar um banho próximo ao horário da ida ao hospital mas atentar para que os cabelos não estejam molhados/ úmidos. Também não usar gel nos cabelos ou qualquer outro produto, não usar hidratante corporal, cremes faciais ou maquiagem.
  • Não utilizar esmalte nas unhas, principalmente os de cor escura.
  • Retire adornos (brincos, piercing, anéis, pulseiras, colares, etc.) antes de ir para o hospital.
  • Não esquecer de levar para o hospital no dia da internação: documentos pessoais, carteirinha do convênio e todos os exames pré operatórios.
  • É necessário jejum de sólidos e líquidos de no mínimo 8 horas antes da cirurgia.
  • Chegue com 2 horas de antecedência do horário agendado do procedimento.
  • Em caso de uso de drogas ilícitas (cocaína, maconha, e outras) é obrigatória a suspensão do uso 15 dias antes do procedimento.
  • Se apresentar sintomas como tosse prolongada, diarreia, vômito, febre ou qualquer outro sintoma sugestivo de gripe ou resfriado é mandatório que o médico seja comunicado para melhor condução do caso.
  • Se for diabético é indicado que se suspenda a medicação no dia da cirurgia.
  • Em caso de hipertensão (pressão alta) a medicação deve ser mantida no dia da cirurgia e ingerir os comprimidos com no máximo 50 ml de água logo que acordar.
  • O uso de medicamentos anticoagulantes (Marevan, Clexane, Clopidogrel, Gingko Biloba, AAS, Aspirina, etc.) deve ser interrompido 15 dias antes da cirurgia, em caso de dúvida comunique o médico com antecedência. Não utilize qualquer medicamento sem prescrição médica.
  • No dia da cirurgia traga os nomes das medicações que faz uso habitual.
  • Não é obrigatório acompanhante no dia da internação para pacientes entre 18 e 59 anos mas é necessário no momento da alta. Em caso de pacientes menores de 18 anos, maiores de 60 anos ou que necessitem de cuidados especiais é obrigatória a presença de um responsável durante todo o período de internação hospitalar, até a alta.
  • Menstruação não contra indica cirurgia. Durante a internação o hospital a orientará no momento da ida para o centro cirúrgico.
  • Como há possibilidade de uso de bisturi elétrico durante o procedimento cirúrgico, para sua segurança, é proibido uso de qualquer roupa ou material com metal ou nylon durante a cirurgia. Por isso apliques ou outros materiais semelhantes no cabelo devem ser removidos antes da internação.